O ser humano atrasado aqui nunca tinha assistido Lost até dois meses atrás. Mas corrigi essa falha e meu status atualmente é: na metade da segunda temporada. A série é adorável, muito embora eu já tenha ouvido que eu vou passar a "desadorar" na quarta temporada, quando o J.J. Abrams se perde completamente no roteiro e começa a inserir na série elementos fantásticos demais que nem ele sabe explicar. Mas tá, calma, eu não cheguei lá ainda. Vou ter tempo suficiente pra odiar a série.
Até lá preciso expressar a minha paixão pelo John Locke e pela personalidade genial do que, pra mim, é o melhor personagem de Lost até agora (tem o Eko, mas do Eko eu falo depois). O Locke é legal porque as reações dele são uniformes, o que o torna altamente confiável durante a maior parte do tempo. Ele raramente tem oscilações de humor e de personalidade, como acontece com o Sawyer, com o Sayid e com o Charlie, além de ser detentor de um caráter normal, não totalmente turvo, nem totalmente liso e rançoso, como o Jack e a Kate, a quem eu carinhosamente apelidei de fuínha. (Ó porque:)
Confesso que se eu vivesse na ilha eu me grudava no Locke pra não morrer. Eu já sei que é o Jack e a Fuinha aí em cima que chegam até o final (tenho medo de perguntar se o Locke chega), mas até agora é ele que tem mais potencial de sobrevivência. Dá pra aprender bastante com o Locke, principalmente sobre equilíbrio e sobre "fazer o que tem que ser feito". Ele pode não parecer muito honrado em alguns momentos, mas a experiência ensina (fazendo um link com a guerra dos tronos aqui em baixo) que honra não garante sobrevida, ao menos não em situações extremas.
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