segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

GAME OF THRONES (1996-2011) - GEORGE R.R. MARTIN


Eu decidi que esse asterisco ali em cima significa SPOILER. Portanto, não leia, não leia MESMO se você ainda não chegou no quinto livro. Entendido?

Nada mais justo que a primeira postagem seja dedicada ao George RR. Martin - ou Gordo Martin, como o chamo carinhosamente. Desde março tomando conta dos meus dias, é com imensa alegria que comunico que terminei, aos 07 dias de janeiro de 2013, de ler o último livro até então publicado. O Gordo, esse velhinho psicopata simpático, que dominou meu ano de 2012, conseguiu surpreender em cada maldito capítulo, mas nada comparado ao susto e a indignação que ele me provocou no final da Dança dos Dragões, o quinto e não-último-livro, nascido-da-tormenta-, da-saga-do-senhor-de-Martin's-Landing. 

Quando eu achei que ele tinha cegado, matado, decapitado, corrompido, esfolado e mutilado todo mundo que era possível, nos últimos minutos do segundo tempo ele MATA o que era pra ser o seu personagem central - Jon Snow. Eu sei, eu sei, to sabendo das teorias de "ele não tá morto!", "ele vai virar o fantasma!", "ele vai ser ressuscitado" (pfvr não!), mas o fato é que aparentemente ao menos o que ele representava na série (pra mim) foi dilacerado no final do último POV do Jon. Ó a cara do Jon de quem não tá curtindo isso:



Como se não bastasse isso - depois do Quentyn ter virado churrasquinho de dragão - ele sugere que a Daenerys, que passou o pão-que-o-diabo-amassou, tá com a caganeira-sangrenta tal da égua descorada. Se eu conseguisse entrar dentro do livro, eu juro que iria correndo alertar o Aegon que ele também não vai durar muito tempo nas mãos do Gordo. Gente, tá todo mundo marchando pro lado errado. Tem que marchar é pra fora do livro pra arrancar a cabeça do Gordo (risos). 



Brincadeiras a parte, tiro o meu chapéu pro RR. Martin. Ele conseguiu criar um mundo absurdamente complexo e intrigante, trabalhando com a dualidade dos personagens, com seus medos, suas fraquezas e desmitificando aquele idéia predominante na literatura de que o bem sempre vence o mal.  No aguardo dos Ventos do Inverno e não que eu queira imitar o gurizinho do sexto sentido, mas "eu vejo gente morta". 

Beijo pra ti Gordinho!

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