quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

DOUGLAS ADAMS - A INSPIRAÇÃO



Livre do monopólio do Gordo Martin, resolvi ler uma coleção que eu comprei há uns dias atrás. Eu sei: todo mundo já leu, menos eu. É um clássico. Já to na metade do primeiro livro. Conheço a história e pretendo falar sobre ela outro dia, mas hoje não. Hoje o destaque vai pro prefácio, aquele momento inicial que o livro é indicado e conhecemos um pouquinho da história do autor. Aliás, todo aspirante a escritor sonha com um prefácio, escrito por alguém bem famoso, exaltando suas qualidades. No meu caso, o Gordo, o Stephen King, até o espólio do Tolkien me faria feliz.

Quem escreve, no caso do Douglas Adams, é o Bradley Trevor Greive, que pra mim não tem nenhuma importância, mas que conta uma historinha bem inspiradora do escritor. Ele diz que, apesar da habilidade com as palavras, o querido Doug escrevia, como ele mesmo declarava, de forma lenta e dolorosa e que as editoras faziam o possível para que sua criatividade fluísse, muitas vezes em vão. E completa dizendo que o escritor que vendeu 15 milhões de exemplares era um completo perdido. Tá, ele não diz exatamente isso, mas insinua ao mencionar que o Tio Doug já trabalhou até de limpador de galinheiro, suspendendo por um tempo suas atividades literárias.

Então, se você - como eu - tem a criatividade empacada num mundo profissional onde a exigência é "produz, produz, produz", talvez possa utilizar o Doug como consolo né? Quem garante que o sucesso não tá logo ali? E quem precisa de auto ajuda depois de um prefácio desses? 



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