quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

PSICOSE (1959) - ROBERT BLOCH: É FÁCIL SER HITCHCOCK!



Antes que os fãs fervorosos do Alfred queridão me condenem pelo título, já vou explicando: é brincadeira, gente! Ontem, 16 de janeiro de 2013, eu terminei de ler o livro "Psicose" do Robert Bloch, que inspirou o Hitchcock a dirigir um dos seus filmes de maior sucesso. Eu sou apaixonada pelo Hicthcock e apaixonada pela versão de 1960, quando o Norman Bates é interpretado pelo Anthony Perkins, que consegue transmitir na telinha toda a insanidade do personagem.


Quando eu disse que é fácil ser Hitchcock, eu quis dizer na verdade que o filme é uma versão cinematográfica fiel a cada página do livro: sem muita modificação, exceto que o Norman do livro é gordinho, usa óculos e é meio-mala, enquanto o Bates do filme é essa coisa querida aí de cima. Afora isso, é tudo igual: tem o Norman (amo!), tem a Mary Crane (que no filme chamam de Marion), tem a Lila, tem o Sam, tem o Xerife e o Detetive Arborgast e tem inclusive a clássica cena do chuveiro com a emoção de estilo (dá até pra ouvir o gritinho!).
A melhor cena do livro - que, pra mim, é também a melhor do filme - é a cena final, quando o nosso querido Bates, depois de ser internado para tratamento, admite em pensamento que efetivamente não existem três personalidades (Norman-Menino/Norman-Adulto/Norma Bates), e que o tempo todo só existiu apenas uma. Aí a gente pensa "Ai Norman, ufa, se tocou". Mas, not! Ele conclui que só existe ela, o tempo todo só ela, a mami, fazendo aquela cara de psicótico da foto! E a gente quase tem um treco na frente do livro e na frente da TV, tentando alertar as autoridades "Gente, ele não se curou! Cuidado"!
Vale a pena ler, principalmente porque tá na iminência de ser lançada uma nova série na Fox, chamada "Bates Motel", que conta como a influência da mãe foi determinante para a formação da personalidade psicótica do Bates. Acredito que uma das histórias inseridas na série deva ser o relacionamento da mãe com o Tio Joe Considine (o grande idealizador do Motel Bates) que, segundo o livro, desencadeou toda a insanidade do menino Norman. Mais detalhes aqui no Omelete, que eu amo.
Pra quem ama os filmes, pode encontrar ao menos o 1 e o 2 no Netflix pra assistir. Além disso, curiosidades interessantíssimas sobre o filme e o livro podem ser lidos aqui no Hype Science

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